Major Araújo diz que cronograma de pagamento é correção de injustiça com servidores da segurança

Deputado diz não concordar com a falta de isonomia com as demais classes, mas afirma que anúncio do governo foi um avanço

Para o deputado Major Araújo (PRP), o cronograma de pagamento do mês de dezembro foi correção de uma grande injustiça, em relação aos profissionais de segurança pública. Ele lembra que ativos e inativos receberam fevereiro de forma separada, o que causou um grande mal estar na categoria. “Então, isso [o cronograma] é um avanço. Avançou também com o valor, que passou de R$ 3.500 para R$ 5.100”, celebrou o parlamentar.

Na ocasião, o deputado estadual também falou sobre a isonomia, de pagar valores diferentes para classes diferentes. “Não concordo com a falta de isonomia e sousolidário aos que ganham menos e serão penalizados com o pagamento a posteriori”, lamentou.

Vale destacar que houve uma divisão de valores para o pagamento de dezembro por categoria: Segurança Pública (recebe quem ganha até R$ 5.100), Educação (até 4.590, a depender), celetistas (integralmente, independente do salário) e os demais (R$ 2.670)

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Apesar, de sensibilizar, Major Araújo ainda considera um avanço do governo, independente da pasta que ganhar mais. “Deveria, sim, ter tratamento isonômico, mas se alguns avançarem temos que comemorar. Se avança para uns é sinal de que vai avançar com os demais”, anteviu.

Para o legislador, enquanto Caiado não resolver a folha de dezembro, o governo não terá tranquilidade para governar.

Compromisso

Humberto Teófilo também comentou sobre o cronograma. Segundo ele, o fato do governador ter escalonado esse pagamento mostra que vai cumprir a sua promessa de pagar os servidores públicos. “Eu estou do lado do servidor público, mas o que o Estado pode fazer, vai fazer com esse cronograma, atendendo a legislação, coisa que o governo passado não fazia”, culpou a gestão anterior.

Para ele, o governo tem demonstrado que vai cumprir seu papel. “Eu também estou sem meu pagamento, mas a única forma que o governo vê é desse modo, para poder recuperar o Estado aos poucos”, finalizou.