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Durante a madrugada desta quarta-feira, 27, mais de 100 mil ucranianos ficaram sem energia nas residências após um ataque de drones russos nos setores energéticos ao norte da Ucrânia. Em resposta, o exército ucraniano atingiu um oleoduto no estado de Riazan que levava o combustível para Moscou em um percurso de mais de 200 km. 

A ofensiva vem logo após o colapso de esforços diplomáticos para por um fim no conflito, iniciadas pelo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, em conversas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O principal item contencioso na pauta são os territórios capturados a leste da Ucrânia, como a região de Donetsk e Luhansk. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, reitera que não aceitaria a cessão dos territórios, além de revindicar a península da Crimeia, que foi anexada em 2014 durante a invasão russa no território. 

Ao todo, foram lançados 95 drones, sendo informado que 21 deles foram interceptados por baterias antiaéreas e mísseis terra-ar. Enquanto isso, a Rússia afirma que abateu 26 drones, contudo, não informou o total de dispositivos lançados ao território. Segundo o Ministério de Energia ucraniano, informam uma queda de 40% na geração de energia devido os ataques, aos quais funcionam por geração a gás.

Ainda nesta quarta-feira, 27, um porta-voz do Kremlin pronunciou que o governo russo não aceita as demandas dos países europeus de instalar forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) perto do território russo. Além disso, afirmou que nenhum outro país membro da OTAN — ao qual agrega mais de 30 nações — pode fazer parte do acordo de paz.

A negativa veio logo após uma comitiva composta por Zelenskyy e mais seis líderes europeus de se encontrar com Trump para debater um possível acordo de paz.

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