Maia defende que redução de salário seja nos Três Poderes, após provocação de Bolsonaro
09 junho 2020 às 19h13

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Presidente cobrou corte no Congresso para ajudar a pagar auxílio superior a R$ 300 prometido pelo governo

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que redução de salário tem que ser dos Três Poderes, em referência à provocação do presidente Jair Bolsonaro sobre a redução nos slários dos parlamentares para bancar novas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600.
“Se todos os Poderes topassem cortar um valor que seja por seis meses, 10% ou percentual maior por menos tempo, para garantir os R$ 600, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. Não tem problema nenhum”, afirmou.
Maia salientou que somente o salário dos parlamentares não seria suficiente para cobrir as despesas. Segundo ele, ficaria distante para garantir os R$ 600 por mais meses. “O parlamento está disposto a sentar na mesa e conversar”, reforçou.
A fala de Maia foi em referência a afirmação de Bolsonaro nesta terça-feira, 9, de que a equipe econômica prevê pagamento de duas novas parcelas de R$ 300 para o auxílio emergencial. “Sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum”, disse.