Magda Mofatto é condenada por ato de improbidade à frente da Prefeitura de Caldas Novas
10 abril 2017 às 12h31

COMPARTILHAR
Condenação em primeira instância suspende por três anos os direitos políticos da deputada federal, da então secretária municipal de Educação e de ex-diretora
A ex-prefeita de Caldas Novas e atual deputada federal pelo PR, Magda Mofatto foi condenada por ato de improbidade administrativa pela nomeação de uma diretora para a Escola Municipal Orozina Martins ocorrida em 2006, enquanto ainda era chefe de Executivo do município.
[relacionadas artigos=”71494″]
Também foram condenadas a ex-secretária de Educação, Aparecida Glória da Silva Rabelo, e a ex-diretora da escola, Fernanda da Cruz Veríssimo. A sentença do juiz Tiago Bentes suspende os direitos políticos das acionadas por três anos, aplica multa civil de dez vezes o valor de suas remunerações na época e proíbe a contratação com poder público também por três anos.
De acordo com o processo, no final de 2006, Magda Mofatto e Aparecida Rabelo designaram Fernanda Veríssimo para o cargo de diretora da Escola Municipal Orozina Maria Martins, contrariando lei municipal, uma vez que a nomeada não possuía a qualificação e experiência mínimas exigidas.
O autor da ação, promotor de Justiça Publius Lentulus Alves da Rocha, sustentou que algumas professoras e um de seus assistentes que se posicionaram contrários ao ato administrativo, foram transferidos de unidade sem qualquer motivação formalizada o que, segundo ele, configurou em “perseguição e abuso de poder em desprezo ao interesse público e em detrimento das servidoras municipais relotadas, violando, portanto, os princípios da administração pública, em especial os da legalidade, impessoalidade e moralidade”.
A reportagem tentou contato com Magda Mofatto, mas não conseguiu até o momento da publicação. A matéria será atualizada assim que houver resposta.
Esta não é a primeira vez que a ex-prefeita é condenada por improbidade. Em julho do ano passado, uma decisão de primeira instância suspendeu os direitos políticos da deputada por 10 anos por supostas irregularidades na compra de palm tops. À época, Mofatto recorreu da sentença e afirmou ao Jornal Opção que provaria na Justiça que, enquanto prefeita, não fez nada errado.