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Após a saída de Paulo Henrique da Farmácia da presidência do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), no dia 8 de agosto, o prefeito Sandro Mabel teria dado uma missão à nova direção da pasta: fazer um diagnóstico “do zero” para guiar o projeto de reestruturação que será enviado à Câmara Municipal de Goiânia.

Na ocasião da exoneração, Mabel chegou a dizer que Paulo Henrique não atingiu a meta estipulada para o Imas. Conforme fontes do Paço Municipal ao Jornal Opção, o chefe do Executivo municipal cobra entregas semanais de seus secretários e não teria ficado satisfeito com os resultados de Paulo à frente do instituto.

Durante sua passagem pelo Imas, Paulo Henrique chegou a idealizar, inclusive, um projeto de reestruturação. A proposta tinha pontos que levantaram polêmica, como a cobrança de todos os beneficiários com variação de valores de acordo com idade.

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Segundo apurado pela reportagem, o projeto chegou a ir para a Procuradoria-Geral do Município (PGM) para, depois, ser enviado à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores. O que não aconteceu e nem deve acontecer.

Isso porque, com a saída de Paulo Henrique e a entrada de Gardene Fernandes, que ocupava uma diretoria no instituto, a concepção do que deve ser alterado voltou à estaca zero.

Gardene teria sido incumbida da missão de fazer novos levantamentos e análises da pasta, agora com pessoal de sua própria indicação, o que deve resultar em um novo projeto de reestruturação. No entanto, ainda não há nenhuma previsão para que a nova proposta chegue ao Legislativo.