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Em comunicado, José Alves Filho diz que Governo de Goiás e Assembleia Legislativa estão atacando política de incentivos fiscais e empresa concessionária de energia elétrica no Estado

Foto: Felipe Cardoso/Jornal Opção

O presidente da Adial Brasil, José Alves Filho, divulgou um comunicado onde destaca que o Governo de Goiás e a Assembleia Legislativa protagonizam os principais jornais do país por praticarem atos que “confrontam a segurança jurídica, os interesses nacionais e os objetivos do presidente Jair Bolsonaro”.

Em outro trecho do documento, José Alves também menciona os “ataques aos incentivos e à Enel”. Ao discorrer sobre o assunto ele que diz que, na prática, estes são “meio para atacar desnecessariamente o governo anterior”, ou seja, o governo do tucano Marconi Perillo.

E finaliza: “Já passa da hora de retomarem o bom caminho que Goiás trilhava. Há pouco tempo Goiás era referência em demonstrar como ser dinâmico, atualmente é referência do que condenam nacionalmente”.

“Quem não deve, não tem que temer”

Em respostas às acusações do presidente da Adial Brasil, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Lissauer Vieira (PSB), argumentou com base na prerrogativa de investigar e fiscalizar atribuída ao Parlamento.

“Quem não deve, não tem que temer. Se as empresas instaladas em Goiás estão cumprindo com todas as obrigações contratuais e estão fazendo tudo corretamente, não têm com o que se preocupar. Não temos instabilidade a partir do momento que se faz a coisa certa”, declarou ao Jornal Opção.

“Quero ver se tem coragem”

Em relação à Enel, o parlamentar lançou um desafio ao presidente da Adial: “Quero ver se tem coragem de vir a público falar bem da Enel; falar que eles prestam um bom serviço. Vamos ver quem irá apoiá-lo. (…) Estamos atuando em defesa dos 7 milhões de goianos e não de uma meia dúzia de pessoas. O povo clama por energia de qualidade”, destacou.

“Está vivendo em outro Estado”

Sobre aos possíveis “ataques” à gestão anterior, Lissauer resumiu: “Quem citou  governo anterior? Ninguém tocou neste assunto. (…) Se estivéssemos atacando o governo passado, estaríamos atacando a nós mesmos [o Parlamento, que aprovou a privatização]. Ele não está vivendo a realidade de Goiás; está vivendo em outro Estado”, pontuou.