Lissauer nega desgaste com governo Caiado e diz que busca consenso sobre duodécimo e PEF
18 junho 2019 às 09h19

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Presidente da Alego defende que redução dos incentivos fiscais promovida pelo governo estadual seja considerada meta alcançada dentro do Plano de Equilíbrio Fiscal

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), falou ao Jornal Opção sobre a escolha de três opções, de um cardápio de oito, que o governo de Goiás deve fazer para conseguir se enquadrar no Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF) do governo federal. Segundo Lissauer, a Casa irá dialogar com o Executivo para que as melhores escolhas sejam feitas.
Lissauer defende que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) reconheça que um item já foi alcançado pelo Estado, que é a redução dos incentivos fiscais. “Isso já foi feito pelo governo estadual, o que gerou um incremento de receita importante para Goiás”, argumentou. “O governo federal deve contemplar o estado com esse requisito”, emendou.
Sobre um possível desgaste com o governo de Ronaldo Caiado (DEM), por conta da discussão sobre o pagamento do duodécimo, o presidente da Alego pondera. “Não existe desgaste. Desde o início buscamos um diálogo extremamente tranquilo e respeitoso. A secretária Cristiane Schmidt [de Economia] fala complicado e, às vezes, o desgaste é por parte dela e não do governo”.
Duodécimo
“Em relação ao duodécimo, nós temos um orçamento aprovado para vigorar em 2019 e isso tem que ser cumprido. Não estamos pedindo aumento e não estamos tirando dinheiro dos outros. Se alguém quer fazer isso, é ela [Cristiane Schmidt]. A proposta da Casa é, inclusive, a de reduzir os repasses no ano que vem. Mas, no momento, nosso direito precisa ser cumprido”, conclui Vieira.
Sobre o encontro com entidades do Fórum Empresarial, realizado nesta segunda-feira, 17, no gabinete da presidência da Casa, Lissauer afirmou que não foi tratada uma pauta única. “Eles mostraram números e dados do setor de indústria e um estudo realizado entre 1994 e 2017. Também falamos sobre o crescimento do PIB e ouvi as demandas que podem vir do setor. Foi uma conversa ampla sobre o setor”, explicou.