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Fernando Alves Motta, conhecido como “Primo”, considerado um criminoso de alta periculosidade, foi morto em confronto com a polícia na madrugada desta quarta-feira, 10. Preso desde julho de 2011, Fernando estava solto sob medidas cautelares. Foi encontrado e morto em Inhumas, no perímetro rural. Ele usava um jammer, que serve para bloquear o sinal da tornozeleira eletrônica. 

O criminoso foi condenado a 26 anos e 4 meses de prisão e tinha previsão de término da pena para 2037. Considerado líder de facção criminosa pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Fernando foi indiciado em 5 inquéritos policiais pelos crimes de homicídios, roubos e tráfico de drogas. 

A ação foi realizada pela Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Trindade, orientada pelo serviço de inteligência do 16° CRPM. Segundo o Major Vinicius Nunes, ele atirou contra a equipe, mas foi alvejado. Fernando estava com uma arma de fogo, uma pistola calibre 9mm, e em uma caminhonete que, à princípio, não é fruto de crime, de acordo com a polícia.

Prisões e transferências

Primeiramente, foi preso em 8 de julho de 2011. Voltou a ser preso em 2013 com outros oito comparsas, durante uma ação da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) que desarticulou uma quadrilha especializado em assaltos a caixas eletrônicos e agências bancárias.

Em 2014, ele foi transferido para o presídio federal de segurança máxima, em Catanduvas, no Paraná. Antes disso, estava na Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde exercia grande poder de liderança e agredia violentamente desafetos e credores, segundo a denúncia. A decisão foi dada pela 2ª Câmara Criminal do TJ-GO. 

Ele queria cumprir pena em Goiás para ficar perto da família. Já em 2018, Fernando voltou a ser transferido do Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia para a Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

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