Levy defende política econômica em reunião com investidores estrangeiros
18 fevereiro 2015 às 16h08

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Em reunião com representantes do setor produtivo em Nova York, ministro da Fazenda explicou ajustes que o governo vem implementando na economia brasileira
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reuniu nesta quarta-feira (18/2), em Nova York, representantes do setor produtivo para explicar os ajustes que o governo vem implementando na economia brasileira, com corte de gastos e aumento de tributos.
O ministro tem defendido que as medidas adotadas buscam o reequilíbrio fiscal e a solidez das contas públicas e são imprescindíveis para o desenvolvimento do ambiente de negócios e a recuperação da confiança dos empresários.
A apresentação divulgada pelo Ministério da Fazenda, em Brasília, mostra que Levy disse aos presentes que a inflação deverá recuar da estimativa acima de 7% prevista para este ano para algo próximo de 5% em 2018, meio ponto percentual acima do centro da meta estimada atualmente.
Nesta quarta-feira (18), o Banco Central divulgou que o mercado financeiro estima alta dos preços de 7,27%, em 2015, de acordo com o Boletim Focus, que reflete pesquisa feita com investidores e agentes do setor.
Para as contas públicas, o ministro mostrou o compromisso do Brasil em atingir, neste ano, uma economia para o pagamento de juros da dívida (superávit primário) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços do país, após registrar um déficit de 0,6%, em 2014.
Na apresentação, Levy defendeu, entre outras coisas, as concessões como um caminho para expandir a infraestrutura do país nos próximos 20 anos, com a destinação de quase US$ 300 bilhões em estradas, portos, mobilidade urbana, ferrovias, aeroportos, energia e gás e óleo.
Na apresentação, também consta a expectativa na produção potencial de energia até 2017. O ministro admitiu o crescimento do consumo de energia nos últimos anos, principalmente entre as famílias.