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Vereador falou Código Tributário e Plano Diretor. Sobre o último, parlamentar afirma que não será aprovado a toque de caixa

Foto: Fábio Costa/Jornal Opção

Para Lucas Kitão (PSL), a base na Câmara não é articulada, coesa e sólida. Ele cita que, durante votação do Código Tributário, esta se confundiu e pediu vistas. “E nós, que somos independentes, resolvemos votar”, ressaltou.

Segundo Kitão, o tema foi amplamente discutido e, além disso, “temos a segurança de aprová-lo, destacar algumas emendas ou até mesmo incluir, sabendo que, na Comissão Mista, vamos poder destrinchar e discutir cada uma individualmente”.

Ele lembra que, por se tratar de uma comissão de mérito, será possível realizar audiências públicas com segmentos, sociedade civil organizada e ouvir de fato a população que será afetada no município. “Até porque, o nosso Código Tributário em vigor é de 1940. Precisa atualizar, trazendo à realidade de tecnologia e outras coisas”.

Desarticulação

Para ele, a “desarticulação” não impressiona, “pois sempre existem essas discussões em que o prefeito Iris (MDB) não tem consenso. Às vezes por falta de orientação, às vezes porque o assunto polemiza”.

A expectativa de Kitão é que no segundo semestre as coisas mudem. Para ele, é importante que os vereadores da base tenham mais consciência e responsabilidade na votação de matérias, especialmente as oriundas poder Executivo.

Ele destaca, ainda, que, por serem poucos vereadores de oposição, se perde força na discussão. “Eu entendo que o parlamento é soberano e a maioria democraticamente tem a razão, mas acho que o momento é importante para a gente solidarizar os colegas. Que não se apeguem apenas à questões políticas nessa matéria e no Plano Diretor”.

Para Lucas, é preciso deixar as discussões políticas de lago e privilegiar o que é social, técnico e, principalmente, o que é melhor pra cidade. “Sem interferências de pedidos pessoais e corporativos”.

Plano Diretor

Sobre o Plano Diretor, Lucas disse ainda não ter tido acesso, mas se impressionou com o pedido de celeridade para a apreciação da matéria, por parte do Executivo. Segundo ele, a Câmara é local adequado para discutir essas questões.

“As discussões foram feitas com técnicos e não com a população, que é o mais importante quando se fala em alterar diretrizes da cidade atualizá-las”, alerta Kitão, e cita que o prefeito está para entregar o projeto desde outubro de 2018.

Para o parlamentar, “não adianta enrolar para entregar e depois ficar pressionando o legislativo para aprovar a toque de caixa, especialmente por ser uma matéria de extrema necessidade. Arrisco dizer que é o projeto mais importante dessa legislatura”.

Deste modo, Kitão diz que é necessário ter calma e cautela, para poder discutir de forma transparente com todos os envolvidos, dando oportunidade da população participar e sugerir o que acha que é melhor pra cidade. “Sem pressão. Agora é a hora da câmara discutir esse projeto”, concluiu.