“Kit pastor” com peruca e calcinha vira produto após polêmica com religioso

14 agosto 2025 às 07h58

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A polêmica envolvendo o bispo e pastor Eduardo Costa, flagrado em Goiânia usando calcinha e peruca loira, já chegou aos comércios populares de São Paulo (SP). Em menos de 24 horas, vendedores passaram a oferecer o chamado “kit pastor”, composto por peruca loira, calcinha e blusa rosa.
Segundo o jornalista Luiz Bacci, o conjunto está sendo vendido por cerca de R$ 70. No anúncio, os comerciantes ironizam: “Dura várias investigações pessoais, não estraga”. A fantasia, inspirada no episódio que viralizou nas redes sociais, rapidamente se tornou um item de humor entre lojistas e consumidores, atraindo curiosos e gerando comentários nas redes.
O caso ganhou força nas últimas semanas e transformou o pastor em alvo de piadas, memes e até produtos temáticos.
Entenda o caso do “pastor de calcinha”
O nome de Eduardo Costa se espalhou pelas redes sociais após a divulgação de um vídeo em que ele aparece andando por uma rua de Goiânia usando calcinha e uma peruca loira. As imagens, gravadas na noite de 10 de agosto no Setor Urias Magalhães, mostram o religioso passando próximo a um bar. O registro foi feito sem o conhecimento dele e publicado pelo influenciador goiano Cleitin Mil Graus.
Após a repercussão, o pastor gravou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, afirmando que o traje fazia parte de uma “investigação pessoal”. Segundo ele, o objetivo era localizar um endereço, e a gravação teria sido usada para uma tentativa de extorsão — com exigência de pagamento até o meio-dia do dia seguinte para evitar a divulgação.
Moradores do bairro, no entanto, relataram que a presença do religioso já chamava atenção antes do vídeo viralizar. Testemunhas disseram que ele circulava pela mesma rua em diferentes madrugadas, estacionava, observava o movimento e voltava a passar de carro, sempre com roupas semelhantes.
A identidade do pastor foi confirmada após moradores identificarem a placa do veículo, registrada em nome de sua esposa. Enquanto Eduardo Costa mantém a versão de que agia em uma investigação, parte da população local acredita que a motivação possa ter sido pessoal.
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