Justiça Eleitoral quer cassar 5 dos 13 vereadores de Inhumas

25 abril 2017 às 15h04

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Vereadores respondem à ações por compra de votos com intermediações de consultas, exames e até com refrigerantes

Matheus Monteiro
A promotora eleitoral Sólia Maria de Castro está movendo três ações eleitorais contra 5 dos 13 vereadores eleitos em Inhumas, onde se pede a cassação do registro ou diploma dos representados e aplicação de multas, bem como a possível inelegibilidade dos acionados. O processo foi aberto com base em inquéritos policiais e divulgado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (GO) nesta terça-feira (25/4).
Os vereadores Bruno Braz, Marcelo Vila Verde e Tumate respondem às ações por compra de votos em troca de combustível, tendo ocorrido, inclusive, a prisão em flagrante de 26 pessoas.
Vireni Vila Verde pela compra de votos por equipamentos médicos e intermediações de consultas, exames e tratamento. A ação aponta ainda que ela intermediou consultas e exames e, especificamente, atendimento de fisioterapia, que era feito pela sua filha, também servidora municipal.
A vereadora já foi cassada por tentar comprar votos em troca de emprego futuro, ação que se encontra em fase de recurso, motivo pelo qual ainda permanece no mandato.
Já o vereador Vinícius Cebola reponde à ação por intermediar consultas, exames e até produtos como refrigerantes em troca de votos. Na sua casa foi encontrado um caderno com inúmeros pedidos solicitados e atendidos, o que foi confirmado por muitos dos beneficiários.
Os casos contam com depoimentos que reconheceram as ilegalidades e com busca e apreensão de material comprobatório que instrui as ações.
Procurado pelo Jornal Opção, o vereador Marcelo Vila Verde não quis comentar o caso enquanto não for julgado. Os vereadores Bruno Braz, Tumate, Vireni VIla Verde e Vinícius Cebola não foram localizados.