Justiça Eleitoral nega pedido do PMDB e considera válida propaganda de Vanderlan
24 setembro 2016 às 18h06

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Gravações mostram Iris Rezende prometendo, durante eleições de 2008, que ficaria no cargo de prefeito até o fim do mandato, e, anos depois, pedindo voto para Paulo Garcia
O juiz eleitoral Vicente Lopes da Rocha Júnior negou pedido do PMDB e considerou válidas as propagandas do candidato do PSB à Prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso, que mostram o peemedebista Iris Rezende prometendo, em eleições anteriores, que ficaria no cargo de prefeito até o fim de seu mandato.
Na imagens, referentes ao pleito de 2008, Iris garante que cumpriria todo seu mandato, mas, dois anos depois aparace pedindo votos para o atual prefeito Paulo Garcia (PT).
Conforme entendimento da Justiça, o conteúdo da referida propaganda é “sabidamente verídico” e não há nada nelas que “degrade, ridicularize ou ofenda a honra do criticado”. A suspensão da propaganda havia sido pedida pelo PMDB. No entanto, a decisão considera inválida a suspensão, justamente por a peça publicitária seguir o que determina a lei eleitoral.
Além disso, o juiz também determinou que todas as emissoras de rádio e televisão sejam notificadas para que “cancelem a ordem de suspensão da veiculação da propaganda eleitoral”. O prazo para que a notificação seja feita é de no máximo três dias.
A propagandas mostra que Iris Rezende não cumpriu com a promessa de ficar até o fim do mandato para prefeito, tendo renunciado em 2010, pouco mais de um ano depois de ser empossado no cargo de prefeito. Na ocasião, o peemedebista deixou a administração de Goiânia para Paulo Garcia, para concorrer à eleição para governador.