Justiça condena PT a pagar R$ 3,5 milhões por esquema de corrupção
Bruna Aidar
17 maio 2016 às 17h27
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Diretório Nacional do partido foi penalizado por participação em arranjo de propinas durante segundo mandato do ex-prefeito Celso Daniel
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) foi condenado pela Justiça a pagar R$ 3,5 milhões por envolvimento em esquema de propinas durante o segundo mandato de Celso Daniel em Santo André (SP). Além do PT, também foram condenados o ex-ministro chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, e o empresário Ronan Maria Pinto.
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Segundo a sentença, o que havia em Santo André durante o governo de Celso Daniel, morto em 2002, era uma “verdadeira organização criminosa, articulada com o propósito de extorquir empresários do ramo de transporte público”.
A acusação do Ministério Público era de que o partido, comandado à época pelo também ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, obtinha propinas de empresas de transporte públicos da cidade. Apesar de ter sido presidente do partido e ter drenado “para atender a interesses partidários” o dinheiro obtido no esquema, ele não foi envolvido na ação.
O juiz responsável pelo caso, Genilson Carreiro, determinou que Gilberto Carvalho tenha seus direitos políticos suspensos por cinco anos e pague multa. Já Ronan Maria Pinto, preso na Operação Lava Jato, deverá pagar o mesmo valor que o PT, de R$ 3,5 milhões, aos cofres públicos.