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O médium está preso desde 16 de dezembro, em Aparecida de Goiânia

Foto: Reprodução

O juiz Liciomar Fernandes da Silva, da Comarca de Abadiânia, disse ao acatar pedido de prisão preventiva por posse ilegal de arma e autorizar nova busca e apreensão em endereços de João de Deus, que pode haver uma máfia. “Ao que tudo indica, o médium chefia uma organização criminosa que atua principalmente na cidade”, apontou na decisão expedida no dia 20 de dezembro.

Um dia após cumprimento do mandado, os policiais civis de Goiás encontraram uma mala recheada com R$ 1,2 milhão em uma das casas de João de Deus em Abadiânia. Foram recolhidos também 770 euros e US$ 908 em um imóvel do médium em Anápolis (GO), além de um revólver calibre .38, uma algema e centenas de pedras das mais variadas tonalidades.

João de Deus está preso desde 16 de dezembro, em Aparecida de Goiânia. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a negar o pedido de liberdade do médium. Mas, agora, a defesa espera decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, sobre habeas corpus impetrado na última semana.