Um jovem de 19 anos morreu afogado na tarde de domingo, 28, ao tentar atravessar a nado um lago localizado na zona rural de Abadia de Goiás. A vítima, identificada como Kennedy Hugo Aires Muniz, submergiu durante a travessia e não conseguiu retornar à superfície. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) foi acionado para atender à ocorrência e enviou equipes de mergulho ao local.

O procedimento utilizado foi o método de leque crescente, uma técnica que permite cobrir gradualmente toda a área em que a vítima pode estar. Após cerca de 20 minutos de operação, os mergulhadores localizaram Kennedy a aproximadamente seis metros de profundidade e a 20 metros da margem.

O corpo foi retirado da água e colocado sob a responsabilidade da Polícia Militar, que isolou a área até a chegada da perícia criminal. Em seguida, o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para realizar os procedimentos legais e a remoção do corpo.

O acidente ocorreu na Parque do Lago, um loteamento particular em Abadia de Goiás. O espaço é frequentemente utilizado por moradores da cidade e também por visitantes de municípios vizinhos, como Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Sobre o caso, o prefeito de Abadia de Goiás, Wander Saraiva de Carvalho, lamentou a morte do jovem e reforçou que a responsabilidade pela manutenção e segurança do lago é da empresa responsável pelo loteamento, a Localiza Urbanismo. “Eu lamento o que aconteceu. E isso é de total responsabilidade da dona desse loteamento com o lago, não é da prefeitura”, destacou ao Jornal Opção.

O prefeito explicou que o loteamento ainda não foi oficialmente recebido pela gestão municipal e, por isso, a prefeitura não pode ser responsabilizada pela falta de segurança no local. Segundo ele, o empreendimento foi aprovado em gestões anteriores e a administração atual já alertou a empresa sobre a necessidade de medidas preventivas.

“É um loteamento privado que foi aprovado em gestões anteriores, onde já estava previsto o lago, que inclusive foi ampliado para valorizar as vendas. Até o momento, o município não recebeu o loteamento porque ainda faltam obras de infraestrutura como energia, asfalto e galeria pluvial. Quando estiver pronto e for entregue à prefeitura, aí sim passaremos a assumir todos os serviços, inclusive a segurança do lago”, explicou o prefeito.

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