Jayme Rincón nega repasse de caixa 2 a Marconi em depoimento à polícia
04 outubro 2018 às 17h02

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Preso na operação Cash Delivery, o ex-presidente da Agetop afirmou que dinheiro foi utilizado em “campanhas de candidatos aliados”

O ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) Jayme Rincón negou, em depoimento à Polícia Federal, repasse de recursos não contabilizados doados pela Odebrecht para as campanhas do ex-governador Marconi Perillo (PSDB).
Preso na operação Cash Delivery, Rincón afirma que o dinheiro foi utilizado para “campanha de candidatos aliados” e que todo o valor destinado às candidaturas de Marconi “foi legalizado”. As informações constam no depoimento do investigado à PF, obtido por um jornal local.
No interrogatório, o ex-presidente confirma ter havido entrega de recursos por parte de prepostos do grupo Odebrecht aos policiais militares que também são alvos da operação. Os valores eram entregues no apartamento de Jayme em São Paulo e o investigado não soube precisar à corporação o número de repasses realizados.