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Silvio Fernandes responde questionamentos de deputados na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Goiás, sobre aumento de 21,56% na tarifa do plano

Presidente do Ipasgo, Sílvio Fernandes | Foto: Divulgação

Em sessão na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), Silvio Fernandes, disse que, mesmo com reajuste na tarifa, o plano ainda é 60% mais barato que outros equivalentes.

Conforme anunciado no dia 11 de junho e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na terça-feira, 25, a contribuição foi ajustada em 21,56%. Valor considerado abusivo por entidades sindicais. Com isso, os deputados convocaram Fernandes para prestar esclarecimentos no Legislativo nesta quinta-feira, 27.

Durante a sessão, o deputado estadual Henrique Arantes (PTB) questionou: “Qual estudo pra calcular esse índice? A população tem dificuldades financeiras. Houve, sim, no ano passado aumento de arrecadação e o senhor disse que não teve”.

O titular respondeu que, em 2018, houve atraso de cinco meses no repasse do Governo e, com isso, o Ipasgo entrou em 2019 com um déficit de R$ 214 milhões. Mas revelou que, mesmo com o aumento da cobrança, o déficit permanece, mas no valor de R$ 110 milhões.

Ele ainda garantiu que tem buscado outras alternativas para equilíbrio das contas e afirmou que houve economia de 40% com redução de gastos com administrativo. O percentual equivale a R$ 50 milhões, o que ainda representa pouco.

O deputado Talles Barreto (PSDB) também questionou o presidente sobre quem será afetado com o aumento. “Vai ter reajuste para os membros titulares? Qual o valor gasto de acidentados e qual o arrecadado? E o serviço de auditoria? Como está sendo feito em relação aos prestadores de serviço?”.

Ao que Fernandes respondeu: “A grande massa dos servidores que contribuem somente no percentual de salário não tem aumento. O Ipasgo ainda é 60% mais baratos que outros planos equivalentes”.

Sobre as auditorias, ele disse que, dentro das limitações elas estão sendo feitas. “Tudo tem que ser implementado aos poucos para evitar burocracia”, justificou.