Investigação sobre vacina não aplicada é tratada como prioridade
12 fevereiro 2021 às 20h16

COMPARTILHAR
Foram ouvidas três pessoas na tarde desta sexta-feira. Prazo para a conclusão do inquérito é de 15 dias, segundo promotora

Na tarde desta sexta-feira, 12, a promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno deu prosseguimento à investigação para esclarecimentos sobre a vacina contra a Covid-19 que não foi aplicada por uma profissional de saúde do município. Segundo a promotora foram ouvidas a investigada, a filha da idosa que registrou em vídeo e outra profissional da saúde que também está trabalhando na vacinação contra o coronavírus.
Nos depoimentos colhidos, a promotora afirmou que há um processo rigoroso por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para a proteção de vacinas e um procedimento padrão para a aplicação das vacinas. A partir dos próximos depoimentos a promotoria chegará a uma conclusão sobre o que ocorreu.
Em seu depoimento, a profissional de saúde investigada confirmou que não houve a aplicação em um primeiro momento e culpou fatores externos, do ambiente, como o motivo para a desatenção na hora de aplicar. Segundo a promotora, as declarações da investigada serão contrastadas com outras declarações no decorrer do processo.
O próximo passo será ouvir outros profissionais de saúde que estavam no local durante o ocorrido. Também serão recolhidos documentos pessoais de ordem profissional da investigada. A profissional de saúde também se dispôs, de forma voluntária, a entregar documentos pessoais para que sejam eliminadas dúvidas sobre contatos e possíveis benefícios que a profissional poderia receber por não aplicar a vacina na idosa.
Segundo a promotora, o processo está recebendo prioridade na promotoria para que seja passada à população o que de fato ocorreu. “Nós estimamos um prazo máximo de 15 dias para o término, em vista dessa natureza que tem gerado intranquilidade”.