Impulsionada pela Copa do Mundo, Black Friday deve bater recorde de vendas
Pedro Moura
10 novembro 2022 às 15h58
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As promoções da Black Friday deste ano prometem bater recordes de lucros desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo, em 2010. O motivo? A Copa do Mundo do Catar. O maior evento futebolístico do planeta pode, e deve, trazer um impacto positivo sobre as vendas do comércio.
A Confederação Nacional do Comércio (CNC), por exemplo, projeta movimentar até R$ 4,2 bilhões. Se o resultado for alcançado, a alta em relação ao ano passado será de 1,1%.
A expectativa é de que as vendas relacionadas à Copa representem em torno de R$ 1,4 bilhão no faturamento do comércio varejista.
Apenas em Goiás, o Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas), estima movimentar R$ 35,40 milhões em vendas. Entre os itens com maior possibilidade de crescimento, estão eletrodomésticos, móveis e artigos eletrônicos.
Supermercados
O setor de supermercados, por outro lado, também projeta um aumento significativo das vendas em novembro. Porém, o valor estipulado pelo seguimento é mais tímido, na casa dos R$ 910 milhões, conforme a CNC.
Além disso, o setor de vestuário, calçados e acessórios, que não pretende ficar para atrás, calcula uma movimentação em torno de R$ 700 milhões durante o período.
Copa do Mundo
O campeonato intercontinental começa no dia 20 de novembro, cinco dias antes da Black Friday, realizada no dia 25. Atualmente, a Black Friday é considerada a quinta data mais importante do ano para o varejo, atrás apenas de Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.
