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Na corrida ao Palácio das Esmeraldas pelo partido Novo, o empresário aposta em estratégia de contato direto com as prefeituras para gerir Goiás

Pré-candidato pelo partido Novo, Edigar Diniz tenta dar os primeiros passos na carreira política mirando alto, no governo do Estado. Para isso, definiu uma visão bem clara da função que deve assumir, na intenção de transformar o comando de Goiás caso seja eleito: o governo do Estado tem que se entender como servidor. Professor e cientista da comunicação, Edigar defende que o foco do comando estadual deve estar em viabilizar o trabalho dos municípios, como organismo facilitador.

“É ele [o Estado] que tem que pegar os benefícios do governo federal, as leis, pegar o que existe de mais moderno e levar, servir para os municípios. Cada um tem uma realidade diferente, alguns pequenos, com poucos recursos, então o governo eficiente, que quer acelerar esse movimento, tem que entender que é seu papel fazer isso”, explica.

Segundo ele, a forma de fazer isso é ser um canal que trata diretamente com as prefeituras, independente de partidos ou alianças políticas. “Existe um monte de empresa, bilhões de reais para as pessoas fazerem isso. Eu posso ser esse instrumento pra criar o contato do empresário que quer investir com a prefeitura. O que eu imagino é um governo servidor”, explica. Nesse sentido, então, Edigar diz que a proposta de trabalho caminha na direção contrária do que tem sido feito nas administrações anteriores, não só em Goiás.

Edigar lista algumas medidas já existentes, mas, segundo ele, não utilizadas por líderes da administração pública, como o marco da ferrovia ou o marco do gás, por exemplo. “Nunca tocamos nisso no Brasil. São coisas que já existem e estão prontas para ser usada e a gente não usa. Para ver como a gente está longe de uma gestão servidora e efetiva”, aponta. “Esses elementos naturalmente vão estimular a indústria, atrair investimentos.”