Greve afeta 100 mil famílias e aprofunda danos educacionais da pandemia, diz SME
15 março 2022 às 10h40

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Declaração de greve foi realizada pela categoria na manhã desta terça-feira, 15; pasta ressalta que paralisação aprofunda prejuízos causados pela pandemia a alunos
Após a declaração de greve pela categoria dos professores, na manhã desta terça-feira, 15, em assembleia realizada no Centro Popular de Abastecimento e Lazer (Cepal). O movimento, no entanto, não foi visto com bons olhos pela Secretaria Municipal de Educação (SME). A pasta, inclusive, explicou que a paralisação das atividades deve aprofundar ainda mais os prejuízos já sofridos pelos alunos durante a pandemia, “além de prejudicar mais de 100 mil famílias”.
A SME ainda apontou a relação dos sindicatos Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) e Sindicato Municipal dos Servidores da Educação (Simsed) como responsável pela greve e pela falta de diálogo para com a Prefeitura, em prol de negociações. “hoje existe uma disputa política entre o Sintego e o Simsed – esse último ilegítimo, que tem trazido transtornos à categoria. No atual cenário, os dois movimentos disputam posicionamentos e representação política, que, infelizmente, não permitem o avanço das negociações”, pontuou a pasta.
Como justificativa, a pasta argumenta que nunca antes uma greve foi deflagrada na capital com a realização de apenas duas assembleias por parte dos sindicatos. “[Isso] demonstra mais uma vez a brevidade na tomada de decisões por conta do ensejo de posicionamento e representação das entidades”, diz. A secretaria ainda ressalta que se encontra aberta ao diálogo.