Governo amplia serviços em hospitais de urgência e padroniza nomenclatura de unidades

11 agosto 2021 às 17h01

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Entre os hospitais com adequações no nome estão os de Anápolis, Aparecida, Trindade e Santa Helena de Goiás
Com o objetivo de reorganizar o Complexo Estadual de Serviços de Saúde de Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) publicou nesta terça-feira, 10, o decreto nº 9.922 que insere novas unidades e padroniza a nomenclatura dos respectivos equipamentos públicos.
Com a medida, o governo reorganiza o perfil dos hospitais estaduais, que não se limitam a atender apenas casos de urgência, mas passam a ser referência para cirurgias eletivas.
Os hospitais eram identificados, na nomenclatura, apenas como unidades de urgência. Entretanto, com a ampliação dos serviços da rede, esses locais também realizam outros tipos de atendimentos, como cirurgias eletivas ortopédicas, abdominais (vesículas) e ginecológicas de baixa e média complexidade.
Entre as unidades com adequações no nome estão o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana); Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Caio Louzada (Heapa); Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) e Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso).
Além disso, o decreto padroniza o nome das Policlínicas Estaduais e de unidades estadualizadas e acrescentadas à rede pela atual gestão, como os hospitais de Formosa, Itumbiara, Jataí, Luziânia e São Luís de Montes Belos.
“Essa necessidade de reorganização não se limita somente à mudança de nome, pois várias unidades foram estadualizadas e inauguradas pelo governador Ronaldo Caiado, sendo acrescentados como hospitais do Estado”, explica o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.
“Algumas estavam fora do organograma, e o decreto veio organizar essa rede, reforçando que são unidades estaduais. Essa adequação vai traduzir o que o hospital realmente é”, complementa Alexandrino.
“Com a publicação da portaria, que retoma as cirurgias eletivas, as unidades estaduais já podem iniciar os procedimentos desde já. Elas precisam se imbuir”, pontua Ismael. Ele destaca ainda que com os locais assumindo a postura de hospitais estaduais e que não atendem somente urgência, a população consegue identificar melhor o perfil de atendimento oferecido.