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Neste sábado, 27, a gigante da tecnologia Google comemora seu 27º aniversário. Para celebrar a data, a empresa usa o logotipo orignal apresentado em 27 de setembro de 1998. A Alphabet, empresa que detém o Google, hoje é uma das maiores companhias do planeta, com valor de mercado de U$ 3 trilhões. Mas o buscador tem origem curiosa, no dormitório de uma univeridade americana.

A história da comapanhia começou em 1995, quando o aluno de pós-graduação em Ciências da Computação na Universidade de Stanford Larry Page foi apresentado a Sergey Brin, outro aluno da universidade. Trabalhando em seus dormitórios, eles projetaram um sistema que usava links para classificar páginas da web. O projeto foi chamado de Backrub, um nome peculiar que sugeria como o mecanismo “analisava backlinks” na internet.

A dupla percebeu que o nome “Backrub” (que pode ser traduzido como “massagem nas costas”) não funcionaria como marca. O nome Google surgiu de um trocadilho com a palavra Googol — termo matemático para o número 1 seguido de 100 zeros. O nome refletiu a ambição da empresa de lidar com uma quantidade infinita de informações online.

Em 1998, Andy Bechtolsheim, cofundador da Sun Microsystems, assinou um cheque de US$ 100.000 para a dupla, estabelecendo oficialmente o Google Inc. A empresa se mudou dos dormitórios para uma garagem em Menlo Park, Califórnia, de propriedade de Susan Wojcicki, que mais tarde se tornaria CEO do YouTube.

O escritório inicial estava longe de ser glamoroso, com desktops desajeitados, uma mesa de pingue-pongue e um carpete azul brilhante, criando o cenário para sessões de programação noturnas. A cultura não convencional do Google começou cedo: seu primeiro servidor foi feito de peças de Lego, e o primeiro “Doodle” do Google apresentava um boneco palito no logotipo, anunciando que a equipe estava no festival Burning Man. Nos anos seguintes, o Google expandiu-se rapidamente, contratando engenheiros, formando equipes de vendas e até mesmo introduzindo seu primeiro cão da empresa, Yoshka. A empresa acabou se mudando para o agora famoso Googleplex em Mountain View, Califórnia.

O Google se tornou muito mais do que o mecanismo de busca. Ele impulsiona o Gmail, o YouTube, o Android, o Maps e centenas de outros produtos usados ​​por bilhões de pessoas diariamente. È o principal responsável pela distribuição de informação no mundo, incluindo notícias jornalísticas.

Hoje, com 91,6% de todas as buscas online em 2023, o Google encontra pouca concorrência no Bing, da Microsoft (que tem 3% das buscas). Como resultado, a empresa na prática determina quais informações alcançam determinados leitores com base em perfis de mercado. Recentes investimentos em inteligência artificial, como o AI Overview, ampliaram o problema. O CEO da associação americana Digital Content Next (DCN), Jason Kint, diz que o Google “deixou de atuar como parceiro de distribuição e passou a ser concorrente direto dos sites que veiculam notícias, retendo a audiência e reduzindo o alcance do conteúdo”.