Goiás registrou uma queda de 70% nos casos de dengue em 2025, segundo o secretário de Saúde de Goiás, Rasível Santos. Ele afirma que a redução é recorrente de ações pontuais que são realizadas corriqueiramente em todos os municípios goianos. Entretanto, ele pontua que isso não significa que a população pode se descuidar. 

“É importante que a população entenda que, nesse momento, a gente precisa intensificar essas ações para combater o mosquito, porque senão a gente pode ter novamente uma epidemia”, explica. 

Apesar da redução de casos da dengue, o secretário traz que ainda são 146 mil casos notificados, 89 mil confirmados, com 98 mortes e outras 38 em investigação. “Doença como essa, que pode ser evitada, se a gente combate o mosquito e a gente não tem a doença, ninguém tem complicações, ninguém precisa morrer por essa doença. E lembrar que não é só dengue. É chikungunya e zika vírus que esse mosquito também transmite”, pontua. 

Ele participou, neste sábado, 8, no lançamento do Dia D em combate ao mosquito Aedes Aegypti. A ação é desenvolvida pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e ocorre em várias cidades do país. Em Goiás, o lançamento foi realizado em Senador Canedo. A secretária de Saúde da cidade, Verônica Savatin, pontuou os cuidados que foram tomados na cidade no combate ao mosquito. “Contamos com a colaboração também dos agentes comunitários de saúde que entram dentro das casas das pessoas e estabelecimentos todos os dias. Isso também traz grande significado e grande importância. Agora nós estamos trabalhando também com a ampliação de outras tecnologias. Nós temos hoje 72 armadilhas instaladas e para janeiro de 2026 nós faremos a ampliação para o número total das 233”, afirma. 

Vacinação 

Rasível também alertou sobre outro fator importante. Apesar da vacina disponível, 51% do público que tomou a primeira dose não voltou para receber a dose de reforço.  “A gente tem uma quantidade de jovens, entre 6 a 16 anos, que estamos vacinando e que não retornaram para tomar a vacina. É pouca vacina. Infelizmente, não temos capacidade suficiente para ter mais vacina. Mas, mesmo com pouca quantidade, não estamos usando nem o tanto que a gente tem. Então, é preciso dessa sensibilização, dessa conscientização da população para tomar a vacina e cuidar do domicílio e cuidar para para ter uma cidade limpa também”, pontua. 

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