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Em São Paulo, seis estabelecimentos foram interditados por terem bebida batizada com metanol, nesta semana. No total foram apreendidas 50 mil garrafas e confirmados 10 casos de contaminação, sendo um óbito. Com esses acontecimentos, a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) e a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) tomaram medidas para orientar empreendedores na identificação de bebidas falsificadas. Os treinamentos estão sendo online, gratuitos e com certificados.

O Sindibares Goiânia também manifestou profunda preocupação com os casos de intoxicação por metanol. Em nota técnica enviada para o Jornal Opção, o Sindicato afirmou que a falsificação e adulteração de bebidas são crimes graves contra o consumidor, além de colocarem em risco a saúde da população e gerarem prejuízos diretos aos estabelecimentos sérios e comprometidos com a legalidade.

A orientação das entidades para donos de bares e restaurantes de Goiânia é que os estabelecimentos sempre procurem comprar os produtos de distribuidores reconhecidos e confiáveis. “É fundamental sempre comprar com nota fiscal e saber a origem do produto. Além disso, é importante desconfiar de ofertas com preços muito abaixo do mercado”, destaca Newton Pereira, presidente do Sindibares.

Mesmo com nenhum caso registrado em Goiás, o governador Ronaldo Caiado publicou nesta quarta, 1º, nas redes sociais que a prioridade é proteger vidas e garantir a segurança da população. “Determinei uma grande operação com todas as minhas forças policiais, junto também com a minha equipe da Secretaria de Saúde responsável para que realmente faça uma vistoria em todas as distribuidoras – para que possamos nos acautelar desse crime, que infelizmente acontece nos dias de hoje”.

Ao Jornal Opção, a Secretaria de Estado da Saúde informou que será realizada uma reunião nesta quinta-feira, 2, para definir a estratégia de trabalho, cronograma e atribuições da força-tarefa dos diversos órgãos na fiscalização das bebidas alcoólicas em Goiás em função dos recentes casos de intoxicação e óbitos por metanol misturado nas bebidas. 

Leia também: PF vai investigar participação do crime organizado em adulteração de bebidas com metanol