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Dados da Pnad mostram que, após ajuste de Marconi, taxa de desocupação parou de subir, ficando abaixo da média nacional

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), divulgada na última quarta-feira (17/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que Goiás tem a terceira maior taxa de ocupação de mão de obra do Brasil, com 59,2% de sua população em idade de trabalhar inserida em alguma atividade.

O índice de Goiás, segundo o levantamento da Pnad, só é menor que o de Mato Grosso do Sul (61,1%) e Santa Catarina (59,4%); e empata com o registrado pelo Paraná. O destaque de Goiás se dá num momento em que outros indicadores confirmam o reaquecimento da economia do Estado.

O Caged, índice do Ministério do Trabalho e Previdência Social que revela o número de empregos gerados no País, apontou o Estado como o maior gerador de vagas formais de trabalho no 1° semestre deste ano, com 16.614 novos postos (1,37% maior que no mesmo período de 2015). O resultado é quase três vezes maior que o do segundo colocado, Mato Grosso, que encerrou o período com a geração de  5.730 novas vagas. Apenas os dois Estados apresentaram resultados positivos. 

O cenário de alta nos empregos também é refletido pela produção industrial de Goiás. Só no mês de junho, o setor registrou um aumento de 1,4%, na comparação com maio, conforme dados do IBGE.

A balança comercial do Estado também sinaliza o momento de recuperação econômica.No primeiro semestre deste ano, ela fechou  com um saldo positivo (diferença entre exportações e importações) de mais de US$ 3 bilhões. 

A política de incentivos fiscais, a atração de novos investimentos nacionais e estrangeiros e o planejamento desenvolvidos pelo governo contribuem de forma significativa para que o mercado contrate e aumente produção. “O Estado tem o compromisso com sua política de fomento para que mais emprego sejam gerados”, afirmou o governador Marconi Perillo (PSDB). “Isso ocorre porque temos uma agenda de responsabilidade fiscal que tem garantido ao Estado funcionar”, destacou.

A Pnad ainda ressaltou que a taxa de ocupação registrada pelo mercado goiano, de 59,2 pontos percentuais, é maior que a média nacional (54,6%). As menores taxas de ocupação foram registradas por Alagoas (42,9%), Pernambuco (46,6%) e Rio Grande do Norte (47,2%).

A grande maioria dos Estados apresentou recuo em sua taxa em relação ao mesmo trimestre do ano passado e em relação ao primeiro trimestre deste ano. A de Goiás apresentou 1,6 pontos percentuais de crescimento em relação mesmo período de 2015 e se manteve em relação ao primeiro trimestre.

A taxa de desocupação goiana ficou em 10,2% no segundo trimestre deste ano e foi praticamente a mesma registrada no primeiro trimestre (10%). No País, o índice ficou em 11,3%. Os empregos no setor privado, com carteira assinada, se mantiveram estáveis em Goiás. Já os sem carteira assinada aumentaram 12% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. 

“A crise é muito grave no Brasil. A crise econômica e o desemprego são latentes. Tivemos 12% de desemprego no Brasil. Felizmente, em Goiás já vemos sinais de recuperação. Trabalhamos muito para trazer mais investimentos e indústria, para gerar mais empregos, em conjunto ao setor privado, dando incentivos aos empresários para virem para cá”, afirmou Marconi.

“No primeiro semestre, tivemos o maior saldo positivo de empregos do País. Quase 17 mil empregos a mais. Só nós e o Mato Grosso conseguimos ter saldo positivo. Todos os outros Estados tiveram desemprego. É uma situação calamitosa”, defendeu.

Segundo ele, apesar da crise, o Governo de Goiás “está trabalhando duro nos ajustes e na contenção dos gastos para sobrar dinheiro para termos condição de pagar em dia os aposentados e funcionários públicos, e, sobretudo, para incrementar nossos programas sociais e atender mais famílias neste momento de crise”. (Com informações do Gabinete de Imprensa do Governador)