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A primeira viagem internacional da futura chanceler argentina, Diana Mondino, foi para o Brasil, com o objetivo principal de aparar arestas entre o governo Lula e o governo eleito da Argentina e evitar um retrocesso na relação bilateral a partir da mudança de governo no país vizinho. Mondino levou um convite para que o presidente Lula da Silva (PT) compareça à posse de Milei.

O Itamaraty confirmou o convite à Lula, e disse que Mondino e Vieira também discutiram “aspectos da relação bilateral”, além do atual estágio das negociações entre o Mercosul e a União Europeia. O encontro dos dois ocorre em meio à indefinição sobre a participação de Lula na cerimônia oficial de posse, prevista para 10 de dezembro, depois que Milei convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o evento.

Bolsonarou convidou Ronaldo Caiado, governador de Goiás; Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo; Romeu Zema, de Minas Gerais; Jorginho Mello, de Santa Catarina; Ratinho Jr., do Paraná. Tarcísio e Jorginho já confirmaram presença, informou o jornal Folha de S.Paulo.

Ainda não está claro se o presidente brasileiro e seus assessores internacionais irão ao evento. Durante a campanha, Milei referiu-se ao presidente brasileiro como comunista e corrupto e, assim como moderou seu discurso em relação ao Papa Francisco, o governo do presidente americano Joe Biden e o governo da China, espera-se que possa também moderá-lo em relação a Lula.