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A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) informou, nesta última terça-feira, 19, o fim dos convênios para a gestão das três maternidades de Goiânia junto à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A SMS havia confirmado a assinatura dos contratos junto às três Organizações Sociais da Saúde (OSS) nesta última segunda-feira, 18, e antecipada pelo Jornal Opção, com os acordos, a gestão das unidades pela Fundahc deve ser encerrada neste próximo dia 29 de agosto. 

Ainda na tarde do dia 19, as equipes de transição da SMS e da organização se encontraram para discutir o fim da gestão das unidades de saúde, com novas reuniões entre as duas equipes até o fim do processo. A transição também é acompanhada por representantes do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e do Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO).

As novas organizações que devem assumir a gestão são: Associação dos Hospitais Beneficentes Do Brasil (AHBB), de São Paulo (SP), para gerir o Hospital Maternidade Nascer Cidadão (HMNC), no valor de R$ 1.998.455,59; o Hospital Beneficente São José de Herculândia (HBSJH), também paulista, para administrar o HMMCC no valor de R$ 5.120.007,82 e o Instituto Patris, de Mato Grosso (MT), para comandar o HMDI por R$ 5.572.316,08. 

A principal queixa do Paço, segundo relatado à reportagem, foi dos altos valores enviados à Fundahc, em quase R$ 20 milhões, com a diminuição do serviço desde 2021. Enquanto isso, a UFG reiterou que organização não foi a instituição inadimplente do contrato, enquanto qualquer diminuição do serviço ocorreu momentaneamente devido à falta de repasses.

Anteriormente, a Universidade Federal de Goiás (UFG), organização gestora da Fundahc, havia requerido por uma rescisão tripartite entre as entidades, como relatado à reportagem pela reitora da universidade, Angelita Lima.

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