Funcionária de frigorífico da JBS permanece internada após intoxicação
21 setembro 2016 às 13h00

COMPARTILHAR
Outros cinco pacientes que haviam sido encaminhados ao Hospital de Urgências de Goiânia já foram liberados
Uma funcionária do frigorífico da JBS de Senador Canedo permanece internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), para “terapia de suporte e observação”, diz boletim médico divulgado no final da manhã desta quarta-feira (21/9). Ela não corre risco de morte. Outros cinco funcionários da empresa receberam alta nesta quarta-feira.
Todos eles foram encaminhados ao hospital na última terça-feira (20/9), depois de terem sofrido intoxicação por inalação nas dependências do Frigorífico JBS em Senador Canedo, em Goiás. Conforme autoridades, um cano externo da empresa teria sido rompido, o que causou o vazamento de amônia.
[relacionadas artigos=”75530″]
Mais de 40 funcionários foram intoxicados. Na última terça, todos os departamentos próximos à área do vazamento foram evacuados. Alguns colaboradores foram atendidos no ambulatório da companhia e, posteriormente, encaminhados à Unidade de Pronto-Atendimento do município de Senador Canedo e os casos mais graves fora encaminhados ao Hugo.
Todos os pacientes que estavam na UPA também já foram liberados.
Este é o terceiro vazamento registrado em frigoríficos da JBS nos últimos 30 dias. No dia 31 de agosto, um episódio semelhante foi relatado em uma unidade da multinacional em Campo Grande (MS). Na mesma semana, a unidade do Minerva, em Barretos (SP), registrou um vazamento de amônia que deixou um morto e 30 feridos.
Por meio de nota a empresa JBS afirmou que incidente foi causado por falha operacional “fora dos padrões de procedimento definidos pela Companhia” e que as atividades serão retomadas normalmente nesta quarta-feira (21/9), após vistoria do Corpo de Bombeiros, que verificou que não há mais vestígio do gás tóxico.
A JBS afirmou ainda que prestou toda assistência aos colaboradores atingidos pelo vazamento. A amônia é utilizada em sistemas de refrigeração pelos frigoríficos. É um gás tóxico e pode levar à morte quem o inala.