Em entrevista ao Jornal Opção, pré-candidato do PSD nega qualquer negociação para unir propostas de aliados e garante candidatura própria em 2016

Deputado estadual Francisco Júnior | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção
Deputado estadual Francisco Júnior | Foto: Renan Accioly/Jornal Opção

Apesar dos esforços do pré-candidato tucano Giusepe Vecci, a proposta de indicação de um nome único da base aliada para concorrer à Prefeitura de Goiânia tem ficado cada vez mais distante da realidade. Em entrevista ao Jornal Opção, o pré-candidato do PSD, deputado Francisco Júnior, garantiu que não há no partido nenhuma disposição para a desistência da candidatura própria.

O deputado também negou qualquer negociação com os demais pré-candidatos da base para tratar do assunto. Além disso, para ele, a conversa deveria passar, primeiramente, por todos os partidos aliados e não apenas entre os pré-candidatos.

Na entrevista, Francisco Júnior afirma que o interesse na união passa pelo “medo de perder” e sugere que é motivado pelo inexpressivo resultado dos nomes da base nas primeiras pesquisas de intenção de voto, as quais, segundo ele, não apontam para um cenário decisivo.

“O motivo da união deve ser mais nobre, por um ideal melhor, e não por que a ou b não deslancharam nas pesquisas”, disse o pré-candidato, ressaltando que os resultados mostram tão somente quem são os nomes mais conhecidos entre os goianienses.

Questionado sobre o melhor critério para definir a possível escolha de um único pré-candidato da base, Francisco Júnior prefere não deixar arestas. “O resultado do primeiro turno será o critério”, sentencia.

Assim como Vecci, Vanderlan Cardoso (PSB) e Luiz Bittencourt (PTB), o deputado do PSD faz parte do grupo de candidatos com perfil mais técnico, e que se opõe aos primeiros nomes nas pesquisas. Essencialmente populistas, Iris Rezende (PMDB) e Delegado Waldir (PR) aparecem em primeiro e segundo lugares nos levantamentos feitos, respectivamente.

Para Francisco Júnior, no entanto, o cenário tende a mudar: “A população está incomodada com a política e no momento em que começar a campanha a população vai ter uma visão diferente e exigir quem tem reais condições de governar. As pesquisas, até agora, não avaliam candidatos”.