Foco do PT em 2020 será eleger vereadores em Goiânia, diz ex-deputado

Luiz César Bueno quer Adriana Accorsi candidata a prefeita e defende união do partido em Goiás

O ex-deputado estadual Luis César Bueno (PT), que chegou a ser apontado como um possível nome na disputa pelo Paço em 2020, trata como consolidado o nome da deputada estadual Adriane Acorssi para disputar a Prefeitura de Goiânia pelo Partido dos Trabalhadores. Luiz César, que tem ampla trajetória pelo PT goiano, afirma que atualmente se concentra no trabalho de reestruturação do partido.

O político afirma observar que o momento deve ser de unificar o próprio partido para, a posteriori, formar “chapa ampla, que viabilize eleição de vereadores”.

O ex-deputado diz que o PT tem sido alvo de ataques de setores conservadores e que por isso defende que não é hora de disputas internas, se referindo ao possível racha para a disputa da liderança do partido entre Antônio Gomide e Katia Maria.

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“Nós não devemos nos digladiar entre nós mesmos. Acredito que até o congresso de setembro o partido esteja unido. O PT parou para renovar suas direções até o dia 8 de setembro, a partir daí vamos intensificar o debate político, a política de aliança.”, afirma o petista.  

Outras atribuições

Após ter participado de oito eleições, das quais saiu vitorioso em sete, Bueno diz que quem participa de muitas eleições acaba se esgotando e que, por isso, pretende se empenhar no processo de articulações políticas do partido.

Sobre o nome de Adriana Acorssi ser forte na disputa goianiense, ele afirma ser muito cedo para fazer avaliação “eu fico mais preocupado na construção de um leque de partidos que garanta representação do PT na Câmara”, pontuou.

Já sobre quais serão os partidos pensados para formar alianças com o PT, o ex-deputado afirma que o critério mais importante é o partido se identificar na oposição ao Governo Bolsonaro.

“Acredito que nós devemos ter alianças com partidos preocupados com a democracia e contra Bolsonaro, isso porque os partidos que sustentam o atual governo não estão preocupados com os trabalhadores e  atuam com práticas fascistas”, finaliza.