Companhias aéreas fizeram alterações nas regras de bagagem de mão em voos nacionais. Agora, as empresas adotaram uma fiscalização mais rigorosa com a política “tolerância zero”.

A principal mudança é a aplicação das regras, já que empresas entendem que deixar algo passar pode resultar em problemas e custos. As companhias intensificaram o uso de balanças e gabaritos, especialmente em portões de embarque.

A política “tolerância zero” não permitirá nenhum excesso, por mínimo que seja, como 1 centímetro ou 200 gramas a mais, o que pode causar despacho obrigatório e tarifado da mala.

A fiscalização também atinge itens pessoais. Bolsas e mochilas maiores, mesmo que sejam levadas como item pessoal, serão avaliadas. Caso não tenha um tamanho compatível com o espaço sob o assento, elas poderão ser somadas à mala principal, resultando, também, no despacho.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabelece as diretrizes básicas para segurança e conforto. Geralmente, a mala de mão principal não deve exceder 10 kg. As dimensões máximas são 55 cm de altura x 35 cm de largura x 25 cm de profundidade.

Todo passageiro também tem direito a levar um item pessoal gratuito, como bolsa ou mochila compacta, que deve caber, obrigatoriamente, sob o assento à sua frente. A ANAC não costuma especificar peso ou dimensões exatas para este item, focando na sua acomodação.

As companhias aéreas têm autonomia para adotar regras mais restritivas ou oferecer condições diferenciadas, especialmente conforme a tarifa adquirida.

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