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Presidente da Federação pede tratamento igualitário para indústrias e área rural

Sandro Mabel, presidente da Fieg. | Foto: reprodução

A Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) quer reduzir os juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para o ramo empresarial. Segundo o presidente da Fieg, Sandro Mabel, a medida é necessária para promover o desenvolvimento econômica da região.

Sandro Mabel disse estar em diálogo com o governo federal para mudar o cenário. “A retomada da economia passa, necessariamente, pela retomada da indústria, do comércio e do turismo”, afirmou o presidente da Fieg.

O Senador da República Vanderlan Cardoso é um aliado de Sandro Mabel na luta pela igualdade entre setores empresarial e rural. Conforme informou a Fieg, os projetos do FCO empresarial, que envolvem indústria, comércio e turismo, têm juros pós-fixados que chegam a 15%. Por outro lado, o RCO Rural é uma taxa pré-fixada em torno de 5%.

A federação informou que até 2017 os Fundos Constitucionais tinham tratamento semelhante para ambas as linhas de crédito. A partir de 2018, a regra do FCO Empresarial mudou e, desde então, vem desestimulando a contratação do crédito pelo setor. “As regras do jogo são justas com os produtores rurais, que também engrandecem a nossa economia. O que pedimos é que sejam justas também no FCO Empresarial. O Fundo não cumpre sua missão com a indústria, o comércio e o turismo, já que os juros estão em patamares tão elevados”, argumentou Sandro Mabel.

Recentemente, em evento da Fieg, Vanderlan Cardoso se posicionou contrário a atual política do FCO e criticou as altas taxas de administração e juros dos Fundos Constitucionais. As mudanças dependem de mudanças na legislação. Além disso, é necessário, envolvimento do Ministério da Economia e do Congresso Nacional na discussão.