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Vice-governador chegou a ser convidado para se filiar ao PSD, partido no qual já esteve, mas deve seguir no Cidadania e ao lado de Ronaldo Caiado

Dayrel Godinho
Nielton Soares dos Santos

Apesar de os membros do Cidadania, partido do vice-governador Lincoln Tejota, terem aprovado a federação com o PSDB, do ex-governador Marconi Perillo, o vice-governador deve se manter na sigla que preside, independentemente das construções que estão acontecendo a nível nacional, que aprovou a federação partidária com os tucanos. O vice-governador não é candidato à reeleição. O nome posto é do presidente do MDB, Daniel Vilela, no entanto, o político segue na direção do Cidadania e trabalha na formação da chapa de 42 deputados estaduais e 18 deputados federais.  

Em meio a situação, Tejota chegou a ser convidado para retornar ao PSD, que é uma sigla na qual o vice-governador já foi filiado entre os anos de 2011 e 2018. Ele, inclusive, tem proximidade com o presidente do Diretório Regional, Vilmar Rocha, e diz que tem “carinho muito grande” pelo partido. Toda essa “proximidade” fez com que surgissem conversas sobre um possível encontro com o secretário da Fazenda de São Paulo e pré-candidato ao Senado Federal, Henrique Meirelles (PSD), que esteve na capital na quinta-feira, 23. O que foi negado pela cúpula.

Segundo a assessoria de Lincoln, o que há entre o vice-governador e o PSD é uma proximidade. Ele, porém, faz questão de reiterar que é presidente do Cidadania no Estado e continua trabalhando pela montagem das chapas. “Não há nenhuma conversa sobre filiação ao PSD, mesmo sendo um partido pelo qual ele tem admiração e uma trajetória em sua vida política”, diz assessoria.