Nove fazendeiros foram indiciados pela Polícia Civil (PC) por desmatar, drenar e provocar incêndios criminosos em Áreas de Preservação Ambiental (APP’s) às margens do Rio Araguaia. Os delitos foram identificados pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) em Aruanã, Nova Crixás e Mineiros.

LEIA TAMBÉM

“Um dos piores crimes ambientais”, diz delegado sobre desmatamento em bacia do Rio Araguaia

“Polícia Civil não vai tratar produtor como criminoso”: delegado do meio ambiente fala sobre proteção ao Cerrado

Além de responder por crimes ambientais, os proprietários das zonas rurais foram multados em R$ 2,7 milhões. A corporação, que contou com o auxílio de fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), chegou até as áreas devastadas por meio de denúncias.

Os crimes ambientais vinham sendo praticados desde 2019, de acordo com a PC. Centenas de hectares de mata preservada, além de lagos, foram impactados com a ação criminosa. O ato de destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção, é crime ambiental com pena de um a três de reclusão.