Cláudio Meirelles fez denúncia formal contra o colega, que diz que devolverá com outro B.O. contra o parlamentar

Deputado Amauri Ribeiro. Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

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Em entrevista ao Jornal Opção, o deputado estadual Amauri Ribeiro (PRP) confirmou a abertura de um boletim de ocorrência feita pelo deputado Cláudio Meirelles (PTC), que o acusa de uma suposta agressão. Além disso, Meirelles também apresentou um requerimento ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Lissauer Vieira, solicitando o encaminhamento de uma investigação à comissão de ética da Alego, sobre a postura do deputado na Casa.

Em sua defesa, Ribeiro afirma que não quebrou qualquer decoro parlamentar e não tentou agredir o deputado. Ele também adianta que não irá mudar sua postura para agradar os colegas da Assembleia.

“Eu não fiz nada, não tentei agredi-lo. Eu não estou aqui para passar a mão na cabeça de ninguém e não vou mudar a minha posição. Não entrei aqui para fazer inimizades, mas também não estou aqui para fazer amigos. Vou continuar falando na cara o que eu sempre falei. Não tenho medo. Não estou preocupado e de forma nenhuma tentei agredi-lo. O que ele está fazendo é uma falta de responsabilidade e até mesmo de caráter”, rebate.

O deputado alega que ainda não foi notificado sobre a abertura do boletim de ocorrência, mas avisa ao deputado Meirelles que ele também irá responder a um. Na versão de Amauri, foi o colega quem o ameaçou.

“Ele foi até o gabinete do presidente [Lissauer] onde eu estava para tirar satisfação comigo. Ele disse que eu teria o troco e que ele me enfrentaria na faca, no braço, no revólver. Convenhamos: quem ameaçou quem? Eu não ameacei ninguém. Primeiro que eu não sou homem de ameaçar. Se eu tiver que pegar no pescoço do cara eu vou lá e pego, não ameaço”, disse.

Sobre o requerimento da CPI das obras paradas, Amauri Ribeiro afirma que tem andando por vários municípios do Estado e constatado a grande quantidade de obras sem conclusão, incluindo a falta de obra asfáltica. A intenção da CPI, segundo o deputado, é cobrar e punir os responsáveis pelo início dos trabalhos sem a garantia de verba necessária para a conclusão das obras.

“É um absurdo. O governo, sem dinheiro, iniciou uma centena de obras para fazer campanha política. Hoje, os municípios padecem pela falta de conclusão dessas obras. Obra parada é dinheiro publico jogado fora. Nossa intenção é levantar o quantitativo dessas obras para que o governador Ronaldo Caiado possa concluí-las”, encerrou.