Pastores evangélicos merecem respeito, pois são promotores do bem e não do mal

18 janeiro 2024 às 12h21

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No Brasil, país predominantemente cristão, os evangélicos se destacam, representando mais de 40% da população. E, frise-se, pesquisadores dizem que estão em processo de expansão.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é majoritariamente cristão, com cerca de 85% da população professando a fé em Jesus Cristo. Nesse contexto, depois dos católicos, os evangélicos constituem a maioria, ultrapassando os 40%. Grandes denominações, como a Assembleia de Deus, possuem congregações presentes em todos os cantos do país, seja nos centros urbanos ou em regiões de difícil acesso, como os Estados que compõem a Amazônia brasileira ou o Nordeste.
Nesses lugares, muitas vezes desassistidos pelo Estado, as pessoas são lembradas apenas durante as eleições e posteriormente esquecidas. São indivíduos entregues à própria sorte pelo poder público, com acesso limitado ou quase inexistente a serviços básicos, como saúde.
Num cenário assim, de relativo abandono, as igrejas e os trabalhos missionários desempenham um papel crucial, não apenas na disseminação do evangelho de Cristo, mas também ao levar dignidade às comunidades esquecidas. As igrejas promovem diversas ações sociais, incluindo serviços médicos, odontológicos, assistência jurídica, oftalmologia, distribuição de brinquedos e doações de cestas básicas, entre outros. E, claro, o conforto espiritual, a orientação para a vida.
O trabalho dos evangélicos também se estende às grandes cidades, alcançando bairros periféricos frequentemente negligenciados pelos políticos. Diante disso, questiona-se qual seria a condição dessas pessoas sem a presença ativa dos evangélicos, que seguem o maior mandamento de Jesus: amar o próximo como a si mesmos e sentir compaixão pelos necessitados?
Como em qualquer segmento, é claro que existem aqueles que envergonham e dão mau exemplo. No entanto, generalizar e rotular pastores e membros das igrejas como “marginais” e “mercenários” é absolutamente injusto. Milhares de pastores dedicam suas vidas ao trabalho do religioso, abnegados e renunciantes por amor às vidas. Muitas vezes cuidam daqueles dos quais ninguém quer cuidar.
Portanto, em respeito à grande maioria dos pastores e evangélicos de bom caráter, e considerando o Brasil como uma nação predominantemente cristã, é crucial que haja mais respeito ao abordar assuntos relacionados ao segmento. Os evangélicos são promotores do bem, não do mal.