Estudo do Plano Diretor mostra que 26% de áreas construídas de Goiânia não estão ocupadas
30 agosto 2017 às 18h32

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Coordenador-geral do grupo de revisão do Plano Diretor disse que capital também ainda é uma cidade pouco adensada

A Câmara Municipal de Goiânia realizou audiência sobre a revisão do Plano Diretor de Goiânia. Além do presidente Andrey Azeredo, estiveram presentes Henrique Alvez, superintendente de Planejamento Urbano e coordenador-geral do grupo de revisão do Plano Diretor e o o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Cidades, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha.
Em entrevista, Henrique disse sobre a fase atual de fechamento do diagnostico, que é uma radiografia da capital. “Temos dados nos seis eixos que estabelecemos prioridades: ambiental, econômico, ordenamento territorial, sociocultural e gestão urbana”, afirmou.
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Segundo o coordenador, entre os dados já levantados, a questão dos vazios urbanos foi bastante pontuada. “Hoje temos aproximadamente 26% da área consutruida de Goiânia ainda não ocupada”, esclareceu.
Henrique disse ainda que, “comparando com outras cidades, Goiânia ainda é uma cidade pouco adensada”. “No geral, Goiânia ainda é uma cidade pouco horizontalizada”, esclareceu.
Região Metropolitana
Com a presença da Secima, a criação de um plano diretor para a região metropolitana também foi pauta de discussão. “O fato de dois plano estarem serem desenvolvidos ao mesmo tempo é uma oportunidade. Até por que um plano depende do outro, eles são complementares”, esclareceu Henrique.
De acordo com ele, o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Codemetro) é importante, desde que se “preserve a autonomia e competências do município”. “A lei do Codemetro trata de licença e autorização para uso e ocupação de solo em regiões metropolitanas.As áreas limítrofes são regularizadas, então, por uma instância que não seja o município, o que é inconstitucional”, alertou.