“Este momento é muito rico para todos e não podemos errar”, diz Anselmo sobre Plano Diretor
13 julho 2019 às 16h30

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Decano da Câmara defende que, quaisquer, expansão urbana seja apenas corretiva ou socialmente justificada

O vereador Anselmo Pereira (PSDB) falou ao Jornal Opção sobre os próximos passos em relação ao projeto de revisão do Plano Diretor de Goiânia. Em sua avaliação o pré-projeto entregue pelo Paço é bom, mas é necessário ouvir a população e segmentos organizados para a formatação de um plano que atenda aos anseios da sociedade e necessidades do município.
“Vamos olhar as questões dos cinco polos de desenvolvimento econômico, que considero uma grande inovação. Observar o contorno da cidade em termos daquilo que se chama macrozona construída, para evitar os vazios urbanos em zonas rurais sofrendo a pressão urbanística da cidade. Podendo ocorrer inclusive parcelamentos irregulares”, disse o parlamentar.
Para Anselmo, embora o plano tenha chegado à Câmara tardiamente, é importante que sua discussão seja feita de maneira exaustiva. “Qualquer expansão urbana será apresentada à sociedade. E, caso elas venham a acontecer, que sejam apenas corretivas ou socialmente justificadas. Aí sim, terá o apoio desta Casa”.
Anselmo acredita que o plano deve resolver importantes gargalos urbanísticos, entre eles, a questão da mobilidade urbana. “Este momento é muito rico para todos e não podemos errar”, pontuou o vereador, ao frisar que o que estiver no plano deve também sair do papel e ser executado.
Parcelamento do solo
Segundo Anselmo, Goiânia a lei de parcelamento do solo, de sua autoria, foi criada há 12 anos, e está defasada. “À época fizemos uma revolução em Goiânia. Agora, precisamos desengessar a cidade, prover parcelamentos do solo equilibrados, rever a questão dos condomínios fechados, legislar de forma correta”, explicou. Anselmo disse ainda que a nova Lei de parcelamento do Solo será discutida junto ao Plano Diretor. “Também vem a Lei Ambiental. Ou seja, é um momento único e muito importante para a cidade”, disse.