Enquanto certame é finalizado, Instituto Haver continua na gestão do Hugo em caráter emergencial
Elisama Ximenes
04 outubro 2019 às 09h18
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Organização Social, que já abriu mão do concurso licitatório, permanece por 60 dias até que tudo esteja ajustado legalmente para que a próxima OS possa assumir
O secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, explicou, na manhã desta sexta-feira, 4, que, enquanto são resolvidos todos os trâmites do processo de licitação para definir a Organização Social que irá gerir o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), o Instituto Haver continua à frente da unidade em caráter emergencial por 60 dias.
Segundo o titular, uma das OSs que pleiteavam a gestão foi desclassificada e, por isso, foi preciso gerar um novo resultado preliminar. “Então precisamos retroagir uma fase, abrir cinco dias para que os participantes apresentassem razões e contrarrazões para podermos divulgar o resultado final”, explicou.
O prazo estendido para o Instituto Haver, que já até desistiu de disputar a gestão, foi dado porque 60 dias foi considerado tempo suficiente para que tudo seja ajustado legalmente, conforme detalhou o secretário. “E então poderemos proceder com a possível transição daquela unidade de saúde”, disse.
Na concorrência estavam o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), que havia sido o vencedor no resultado preliminar, o Instituto Haver, que é atual gestora do hospital, e o Instituto Consolidar.
Ismael Alexandrino também garantiu que não haverá demissão em massa, mas que tudo será feito com cautela e acompanhamento do Ministério Público e do Ministério Público do Trabalho. “É natural essa ansiedade dos trabalhadores, mas, embora possivelmente deva ocorrer algum número de demissões, isso ainda não está definido. E todos os direitos trabalhistas serão garantidos e aquilo que o servidor tem de direito será respeitado”, informou.