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Farmacêutica alegou que procedimento da agência brasileira requer análises específicas, o que levaria mais tempo de preparação

A Pfizer anunciou nesta segunda-feira, 28, que não pedirá registro de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 no Brasil. A farmacêutica alegou que as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária requerem análises específicas, o que levaria mais tempo de preparação.

“A submissão de uso emergencial também pede detalhes do quantitativo de doses e cronograma que será utilizado no país, pontos que só poderão ser definidos na celebração do contrato definitivo”, ressaltou a farmacêutica em comunicado.

A Pfizer ainda explicou que, em razão das “particularidades do Guia de Submissão para Uso Emergencial, elaborado pela Anvisa” a submissão contínua é o processo “mais célere” para o momento. A empresa informou que já foram submetidos à agência os resultados da fase 3 de testes da vacina.

“A farmacêutica continua em negociações com o governo federal para o fornecimento de sua vacina contra a Covid-19”, concluiu no comunicado.

O imunizante desenvolvido em parceria com a BioNTech já começou a ser aplicado nos EUA, Canadá, Israel, Chile, Reino Unido e países da União Europeia.