Em prestação de contas, Araújo Jorge afirma que crise na entidade continua
26 abril 2017 às 17h30

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Diretoria da Associação de Combate ao Câncer de Goiânia (ACCG) mostrou que dívidas chegam a R$ 40 milhões e hospital segue sem receber repasses da prefeitura
Em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás nesta quarta-feira (26/4), a diretoria da Associação de Combate ao Câncer de Goiânia (ACCG), que comanda o Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de câncer em Goiás, prestou contas do exercício 2016, ano em que foi denunciada situação de crise financeira na entidade.
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Segundo a entidade, apesar de os atendimentos terem sido mantidos, as finanças se mantém em estado tão grave quando em 2016. A situação atual ainda é deficitária, com dívidas da ordem de R$ 40 milhões, e o hospital segue tendo dificuldade de manter em funcionamento alguns de seus setores mais importantes.
A ACCG também reiterou a reclamação de que a prefeitura continua sem contribuir com a instituição, que hoje sobrevive da prestação de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS), doações e emenda do governo estadual. Em agosto do ano passado, o hospital esteve prestes a suspender o atendimento aos pacientes.
ACCG
A Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) é uma instituição privada, filantrópica e sem fins lucrativos, mantenedora do Hospital Araújo Jorge (HAJ), da Unidade Oncológica de Anápolis (UOA) e do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP). Como é filantrópica, a ACCG é obrigada a atender no mínimo 60% de pacientes do SUS.
O Jornal Opção entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, mas ainda não obteve retorno.