Em Goiás, 37,9 mil vagas de emprego foram criadas desde abril, diz Instituto Mauro Borges
05 outubro 2021 às 18h01

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Num ranking nacional, Goiás se encontra entre os cinco estados brasileiros que mais criaram empregos formais durante o segundo trimestre de 2021

Dados do Instituto Mauro Borges (IMB) sobre o comércio goiano mostram que Goiás sobe duas posições quanto a criação de empregos formais no segundo semestre. Ao todo, foram geradas cerca de 37,9 mil vagas entre abril e junho, sendo 50% na área do comércio, serviços públicos e indústria. Com esses dados, Goiás se coloca entre os cinco estados brasileiros que mais criaram empregos formais durante o segundo trimestre de 2021.
Durante esse período, foram realizadas 302.405 movimentações, sendo 170 mil admissões e 132 mil desligamentos. No ranking, quatro primeiros lugares foram ocupados por São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. No entanto, o estado de Goiás se manteve à frente de Bahia e Rio de Janeiro, por exemplo.
Entre os setores que mais apresentaram concentração estão empregos relacionados ao comércio (19,8%), serviços públicos (17,9%), na área de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, e a indústria (12,5%). Esses três grupos foram responsáveis por 50,2% das ocupações em Goiás, entre abril e junho deste ano.
Em 2021, de forma geral, a evolução dos empregos no estado tem se mostrado crescente. Em junho, o número chegou a 1.325.030, quantidade 9% maior do que o mesmo período do ano anterior e um aumento de mais de 109 mil vagas geradas. Além do aumento de admissões, os dados do IMB apontam para uma melhora na taxa de desocupação em Goiás, uma vez que o estado passou do 13º lugar para a oitava colocação.
Para César Moura, secretário de Estado da Retomada, a qualificação da mão de obra contribuiu para o crescimento. “Quando a Secretaria da Retomada foi criada e assumimos o Sine, em agosto de 2020, a média de vagas ofertadas era de 500 oportunidades. Depois da implantação do Programa Mais Empregos, temos cerca de 4 mil vagas de trabalho. Muitas delas não são preenchidas, e isso também é um problema. Identificamos que muitas vezes o motivo é pela falta de qualificação profissional. Por determinação do governador Ronaldo Caiado, trabalhamos pesado na reformulação dos Colégios Tecnológicos, na capacitação dos trabalhadores goianos”, relata.
Crescimento econômico
O Instituto Mauro Borges (IMB) mostra que a agropecuária também contribuiu para esse crescimento econômico, nos meses de abril, maio e junho, em comparação ao ano anterior. A pesquisa trimestral elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o crescimento se deu principalmente no abate de bovinos (11,6%), suínos (17,6%) e aves (29,5%) e na safra do arroz (29,6%). No setor de serviços, o avanço foi de 8% e na indústria, de 0,7%.