Casos de infectados passaram de 7 mil no país, com mais de 360 mortos

Foto: divulgação

A partir desta segunda-feira, 9, a Itália — país ocidental mais afetado pela epidemia — começou um isolamento de 16 milhões de pessoas, incluindo toda a região da Lombardia e sua capital, Milão, até o dia 3 de abril. Os casos de infectados já passaram de 7 mil no país, com mais de 360 mortos.

As medidas valem para outras 14 províncias, levando ao fechamento pontos turísticos como  Veneza, além de museus, boates, e cinemas. As igrejas e restaurantes precisaram afastar seus bancos e mesas e os eventos esportivos estão sendo realizados sem público.

A Itália é o terceiro país com maior número de casos, atrás de China e Coreia do Sul. No total, são mais de 110.000 doentes pelo mundo, com 3.840 mortos — outras 62.000 pessoas já se recuperaram.

Os impactos da quarentena massiva sobre a economia são incertos. O índice local FTSE MIB caiu 11% na manhã desta segunda-feira — Milão, epicentro da epidemia, é também o principal centro financeiro do país.

As regiões mais ao sul do país, como Calábria, Puglia e Sicília, agora tentam evitar que moradores do norte cheguem, para evitar o contágio e o clima de pânico entre os moradores. O governo está promovendo a hashtag #estouficandoemcasa para sensibilizar a população. (Com informações da Revista Exame)