Drama de Eliane: Hapvida marca consulta e ortopedista não aparece. Agora só em janeiro de 2024

22 novembro 2023 às 09h03

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A empregada doméstica Eliane tinha um sonho: ter um plano de saúde. Sondou a Unimed, mas percebeu que as condições não eram favoráveis. Em seguida, procurou a Hapvida, em Goiânia. Ouviu a corretora (das mais simpáticas), ficou feliz e pensou: “Agora estou bem-assistida”. Não está.
Na terça-feira, 21, Eliane pediu uma folga em seu trabalho e saiu de casa, logo depois do almoço, em busca de atendimento na área de ortopedia numa unidade da Hapvida, no Jardim América. Esperou. Esperou. Esperou. Um dos pés doía, dado um esporão. De repente, uma secretária apareceu, sorridente, e disse: “O dr. Alexandre não vem mais. Não vou nem remarcar as consultas, porque, para dezembro, já está lotado. Agora, só em janeiro”. E calou-se.
As pessoas, várias, reclamaram e ouviram da secretária: “Eu não tenho culpa. O médico não apareceu”. Todas voltaram para casa, insatisfeitas, “sem saber a quem reclamar”.
O sonho de Eliane não foi realizado. Ela tem um plano de saúde, paga quase 300 reais todo mês — dinheiro que faz falta no orçamento —, mas descobriu que não tem atendimento.
Com a palavra, se quiserem, o Ministério da Saúde e a direção da Hapvida. O espaço está aberto para manifestações.