COMPARTILHAR

Ainda sem partido, a política se desincompatibilizou para concorrer a uma das 17 cadeiras disponíveis para a Câmara Federal

Com ambição de concorrer a uma das 17 cadeiras disponíveis para a Câmara Federal, a secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativa, Dra. Cristina (sem partido), foi exonerada do cargo pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos). O pedido foi confirmado no Diário Oficial do Município (DOM) desta quinta-feira, 31, para que a parlamentar cumpra o prazo de desincompatibilização que se encerra no próximo dia 2.  

A política não quis afirmar para qual sigla deve se filiar após deixar o PL, por onde foi candidata à Prefeitura de Goiânia nas eleições de 2020 e ficou em sétimo lugar, com 18.280 votos, ainda que tenha enfrentado um processo de judicialização. Após o processo eleitoral ela deixou a sigla e, desde então, tem sido sondada por algumas legendas, inclusive pelo Republicanos, do prefeito Rogério Cruz. Ela, no entanto tem conversado com outras siglas de centro e centro-esquerda.  

[relacionadas artigos=”388668″]

Ela é segunda suplente na chapa PSDB, PSB e PPS (hoje Cidadania) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Foi a 24ª deputada mais votada para o pleito, com 27.864 votos, no entanto, não assumiu porque a chapa teve quociente partidário para fazer apenas oito cadeiras e a parlamentar ficou na 10ª posição, atrás do deputado Francisco Oliveira (PSDB), que ficou na primeira suplência e assumiu a cadeira após a eleição de Diego Sorgatto (União Brasil) para a Prefeitura de Luziânia, nas eleições de 2020.  

Ao Jornal Opção, a política afirmou que conversava com Republicanos e com partidos de centro-esquerda e que esta definição deve ocorrer somente nesta sexta-feira, 1º, quando se fecha a janela partidária. O que há, segundo ela, é a definição da candidatura a ser pleiteada, que é a de deputada federal. Apesar das conversas nos bastidores, ninguém bate o martelo sobre a ida dela para o Republicanos.