Cenário externo tranquilo também colaborou para arrefecimento do dólar em mercado de câmbio doméstico

Traders work on the floor of the New York Stock Exchange on Monday, Sept. 15, 2008 in New York. A stunning reshaping of the Wall Street landscape sent stocks down sharply Monday, but the pullback appeared relatively orderly _ perhaps because investors were unsurprised by the demise of Lehman Brothers Holdings Inc. and relieved by a takeover of Merrill Lynch & Co. (AP Photo/Jin Lee)

O dólar comercial caiu 2,50%, enquanto a Bolsa subiu R$5,653 na venda no final desta quarta-feira, 10.

Essa foi a maior queda diária da moeda norte-americana desde o começo de 2021.

A Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, teve aumento de 1,30% aos 112.776,49 pontos pelo segundo dia consecutivo de avanço.

A mudança no cenário econômico ocorria enquanto dois acontecimentos importantes se desenrolavam no cenário nacional: o discurso de Lula após a anulação de suas condenações pelo ministro Edson Fachin e a aprovação na Câmara, em primeira votação, do retorno do auxílio emergencial.

O medo do mercado, de acordo com João Paulo Cardoso, sócio da Unnião Investimentos à Reuters, é que Bolsonaro recorra às atitudes populistas para garantir apoio, agora que Lula pode ser candidato.

Mesmo assim, ele acredita que muita água vai rolar e “o jogo pode virar várias vezes”.

Além disso, o Banco Central atuou com um leilão de dólar à vista e a Câmara de Representantes, nos EUA, aprovou o plano de estímulo de US$1,9 trilhão, que alivia empresas e famílias.

Segundo o presidente Joe Biden, o projeto deve ser sancionado até sexta-feira, 12.