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Em nota, SMS informou que tem disponibilizado máscaras para todos os pacientes que chegam com sintomas respiratórios

Foto: Larissa Quixabeira/Jornal Opção

A diretoria do Cais Campinas informou nesta segunda-feira (2/4) que não há falta de equipamento de proteção individual na unidade. Conforme mostrou o Jornal Opção, servidores do centro de saúde estão com medo de contaminação pelo vírus H1N1 depois que o pediatra Luiz Sérgio de Aquino Moura, de 57 anos, morreu com suspeita da doença.

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Funcionários ouvidos pela reportagem denunciaram que não há insumos suficientes no local. Os profissionais relatam falta de material básico, como luvas e máscaras. À reportagem, a diretoria do Cais informou que não há nenhum caso sob suspeita hoje na unidade e negou a falta de equipamentos.

O Jornal Opção esteve na manhã desta segunda na unidade e flagrou a maioria dos pacientes que aguardava na recepção com máscaras. A unidade garante que a distribuição já vinha sendo realizada desde a semana passada.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que orienta aos profissionais de todas as unidades de saúde da rede que adotem os protocolos de precauções para evitar a contaminação por vírus respiratórios.

A pasta reforçou que a unidade tem disponibilizado máscaras para todos os pacientes que chegam com sintomas respiratórios. A SMS não se manifestou sobre a denúncia dos servidores quanto à falta de equipamento de proteção individual.

CEI investiga

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura irregularidades na Saúde em Goiânia aprovou nesta segunda-feira (2/4) requerimento do relator, vereador Elias Vaz (PSB), e vai pedir informações sobre fornecimento de insumos ao diretor geral e ao diretor técnico do Cais de Campinas. Os vereadores querem saber se, no período de 17 a 31 de março, havia luvas, máscaras, sabonete líquido e álcool em gel na unidade.

Elias Vaz também afirma que recebeu denúncia de um médico do Cais de que esses insumos só passaram a ser fornecidos no último domingo (1º), depois que o pediatra Luiz Sérgio faleceu com suspeita de H1N1. “Distribuíram álcool, sabão, máscaras etc, mas já é tarde”, teria dito o profissional.