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Tedros orientou doação de vacinas para evitar surgimento de novas variantes do coronavírus. Reforço não deve ser prioridade

Tedros Adhanom pede doação de vacinas a países de alta renda. | Foto: Reprodução.

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas (OMS) Tedros Adhanom Ghebreyesus orientou, nesta segunda-feira (23), que os países devem dar prioridade para o aumento de imunização em nações onde as taxas de vacinação estão baixas. Segundo o representante da entidade, a terceira dose pode esperar.

Tedros argumentou que se as taxas de vacinação não forem aumentadas em escala global, novas variantes, mais forte, do coronavírus podem surgir. Por isso, as vacinas que serão usadas para terceira dose deveriam ser doadas para países onde apenas 1% ou 2% da população foi imunizada.

Além disso, o diretor alegou que não há consenso sobre a eficácia do terceiro reforço. A prioridade dos países de alta renda deveria ser atingir alto número de imunização global.

Na última semana, os Estados Unidos anunciaram que planejam disponibilizar as vacinas de terceira dose para população. A motivação foi o aumento de casos da variante Delta no país.

A Hungria já começou a distribuir o reforço para qualquer pessoa elegível quatro meses depois de receber a 2ª dose. Israel informou que a terceira dose da Pfizer melhorou significativamente a proteção contra infecções e doenças graves entre pessoas com 60 anos ou mais.